Revolução Mexicana em 1910 – Processo
Portirio Diaz convocou eleições, mas tendo Francisco Madero (apoiado pelas elites liberais) como oposição, manda prendê-lo até o final das eleições.
Após ser liberto, foi ao Texas onde começou a articular a Revolução, apoiado pelos camponeses. Além disso ganhou apoio do Norte cujos movimentos eram liderados por Pancho Vila, e do Sul liderados por Zapata.
Diaz acaba por renunciar e Madero é aclamado presidente, porém não consegue por em prática as reformas prometidas. Zapata rompe com Madero e lança o Plano Ayala (Reforma Agrária, e etc).
Em 1913, Madero é morto num golpe de Estado e o General Huerta assume o poder com o apoio norte-americano. Em 1914, Huerta é deposto por Carranza (novo líder popular). O poder é dividido por pouco tempo entre Zapata e Pancho, que colocaram em prática muitas mudanças sociais como limites para propriedades, criou escolas técnicas…
Mas Carranza, em 1916, define-se como governante moderado e constitucionalista, criando a Constituição (em 1917). Esta mostrava um visível retrocesso das conquistas, marcando uma vitória das elites, embora tenha estabelecido a posse de terra para o Estado, igualdade jurídica e religiosa para os cidadãos, criou leis sociais e trabalhistas.
Anos depois Zapata e Pancho Vila foram assassinados. E em 1934, Lázaro Cárdenas, eleito presidente, nacionalizou vários hectares de terra para camponeses, fundou o Banco de Crédito Nacional, as greves pararam de ser reprimidas, e várias leis ampliando os direitos sociais foram aprovadas. Isso fez com que o movimento popular se atrelasse ao Estado, neutralizando-o.
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